segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Os efeitos do acidente de Chernobil

O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Fábrica Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. A radiação em altas doses tem efeitos graves sobre o corpo humano, tanto no curto quanto no médio prazo. A contaminação causada por uma bomba atómica, por exemplo, pode levar à destruição total das células e, consequentemente, à morte rápida. A exposição a elevados níveis de radiação também pode levar ao impedimento da divisão celular, a danos permanentes às células e a modificações na estrutura genética das células reprodutoras (espermatozóides e óvulos)
Na prática, isso significa que pessoas expostas à radiação podem desenvolver diversos tipos de cancro, como a leucemia - caracterizada pela reprodução descontrolada dos glóbulos brancos no sangue. Vítimas da radiação também podem ter filhos com sérios problemas congénitos. Ausência ou deformação de membros e atraso mental estão entre os mais comuns.

Pedro Faria

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