Quase todos os psicólogos concordam em que a hereditariedade e o meio são importantes na determinação do nível de inteligência de cada indivíduo. As discordâncias surgem quanto ao peso relativo de cada um dos factores. No entanto, actualmente os psicólogos tendem a interessar-se mais pelo modo como os dois factores interagem do que pela questão de qual é mais importante. Mais importante do que a competição entre o inato e o adquirido é a sua interacção.
Quando se coloca o problema do peso relativo da influência do património genético e do meio na determinação da inteligência, a questão é traduzível nos seguintes termos: herdamos essencialmente dos nossos progenitores o nosso nível intelectual ou é este determinado pelos factores ambientais e educativos?
Concluindo que o grau de estimulação fornecido pelo meio em interacção com o potencial genético influencia, tanto quanto podemos saber, a capacidade a que de modo pouco definido chamamos inteligência. Esta desenvolve-se, não é rigidamente fixada pela hereditariedade.
Sérgio Freitas
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