As pessoas usam os seus sentidos para adquirir e avaliar nova informação. No entanto, é óbvio que existem limitações para as capacidades do cérebro e dos sentidos quando se trata de descobrir a verdade ilimitada. O que os seres humanos chamam de sabedoria e racionalidade, e usam para medir a verdade, é de facto apenas uma visão limitada da realidade e pouco tem a ver com a verdade da sabedoria e do conhecimento universal.
A capacidade do cérebro descobrir a verdade é limitada. O cérebro depende da informação que recebe através dos sentidos. A limitação natural dos sentidos limita a capacidade do cérebro de reconhecer a verdade.
Como é que o cérebro processa a informação?
O cérebro humano consiste em milhões de neurónios e cada órgão do corpo tem o seu centro específico no cérebro. A informação recebida pelos sentidos é transferida através dos neurónios por um processo electroquímico. Apesar do padrão das trocas electroquímicas mudar entre neurónios, o cérebro recebe, analisa e transmite toda a informação necessária para efectuar as suas funções.
Quando os impulsos eléctricos chegam a um centro em particular do cérebro, criam padrões electroquímicos. O cérebro compara e contrasta estes padrões com a informação, que já está armazenada na memória e, como resultado, uma pessoa responde a uma situação com base na interpretação da informação guardada na memória.
O nosso cérebro funciona de modo semelhante a um computador. Sempre que está perante uma nova ideia ou um objecto desconhecido, esta informação é processada na nossa mente, tal como se alguém premisse uma tecla no computador. O cérebro compara então esta nova entrada com a informação já guardada na memória. Com base nesta informação, aceitamos ou rejeitamos uma nova ideia. Este processo costuma ser chamado de "pensamento". Por isso, aceitar ou rejeitar novas ideias baseia-se na informação limitada reunida através dos sentidos e a informação guardada na memória.
O nosso cérebro funciona de modo semelhante a um computador. Sempre que está perante uma nova ideia ou um objecto desconhecido, esta informação é processada na nossa mente, tal como se alguém premisse uma tecla no computador. O cérebro compara então esta nova entrada com a informação já guardada na memória. Com base nesta informação, aceitamos ou rejeitamos uma nova ideia. Este processo costuma ser chamado de "pensamento". Por isso, aceitar ou rejeitar novas ideias baseia-se na informação limitada reunida através dos sentidos e a informação guardada na memória.
Usar os sentidos com limitações
Os resultados do cérebro dependem de entradas físicas recebidas através dos nossos sentidos. Se uma certa entrada estiver incorrecta, a sua saída também é incorrecta.
Por exemplo, sabemos que os nossos sentidos são limitados, porque só podem receber as ondas que estão dentro de um certo espaço. Não conseguimos ver as ondas de luz ou as vibrações do som com uma frequência ou comprimento acima ou abaixo de um certo nível. Os nosso ouvidos, por exemplo, só conseguem ouvir as vibrações do som entre 16 e 16.000 hertz. Do mesmo modo, os nossos olhos só conseguem ver uma parte limitada do espectro das ondas de luz. A luz por infravermelhos não está acessível aos nossos sentidos, mesmo que possa ser medida com ferramentas técnicas. Os sentidos, com todos os seus limites, não nos pode guiar através do caminho da descoberta de nós mesmos.
Sérgio Freitas
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