Num grupo poderão gerar-se vários tipos de conflito:
- Conflitos intra pessoais: por exemplo, quando estamos extremamente indecisos, estamos em conflito connosco próprios em relação a duas afirmações,em que uma não consegue ganhar peso sobre a outra.
- Conflitos interpessoais: ou ficam as duas pessoas satisfeitas, ou ficam as duas insatisfeitas ou um poderá ficar satisfeito e outro insatisfeito ao fazer-lhe a vontade.
- Conflitos organizacionais
E, face a estas situações conflituosas poderemos adoptar três tipos de atitudes:
- Negar/Evitar: Não chega a existir um conflito propriamente dito porque o evitamos, escapamos.
- Desactivar: Oferecemos a "vitória" ao outro na tentativa de desactivar o conflito.
- Confrontar: Ambas as pessoas entram numa disputa para ver qual dos dois sairá vitorioso.
Digamos que a dinâmica do conflito no local de trabalho poderá ser visto sob a forma de um Icebergue, o chamado "Icebergue Pessoas", segundo Cloke & Goldsmith (2000), no qual consta um lado visível, à superfície, que representa tudo aquilo que mostramos ser aos colegas que trabalham connosco, e um lado oculto, em profundidade, que esconde mil e uma questões que poderão ser o suficiente para despoletar um conflito:
Portanto, o melhor modo de resolver questões conflituosas em grupo será focalizar-nos em nós (é importante que compreendamos e reconheçamos cada bocadinho do nosso "Icebergue Pessoal"), ser curioso ao ponto de escutar empaticamente o outro, desenvolver a honestidade em relação a nós mesmos, e que nos permite também ser honestos em relação aos outros e aceitar novas perspectivas sem vergonhas, raiva ou criticismos.
Já agora, aproveitem para evitar todo o tipo de juízos predefinidos porque, partindo do pressuposto que não somos melhores do que ninguém e que ninguém é melhor do que nós, seremos com certeza mais capazes de nos encaixarmos enquanto grupo funcional.
Já agora, aproveitem para evitar todo o tipo de juízos predefinidos porque, partindo do pressuposto que não somos melhores do que ninguém e que ninguém é melhor do que nós, seremos com certeza mais capazes de nos encaixarmos enquanto grupo funcional.
Luís Rocha
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