Os estereótipos são um conjunto de crenças que dão uma imagem simplificada das características dos grupos, que se generalizam a todos membros. Alguns exemplos: “os velhos são conservadores”, “os homens são uns machões”, são determinadas características que generalizamos.
Na sua base está o processo de categorização, isto é, colocamos os indivíduos numa “gaveta” e permite-nos de uma forma mais rápida, orientar-nos na vida social. O que por lado é bom, visto que, assim sabemos o que poderemos esperar dos outros, definir o correcto/errado, justo/injusto, o bonito/feio (função sócio-cognitiva). Contudo, se generalizarmos poderá estar errado, porque, por exemplo, nem todos os homens são machões, apenas pegamos em características que lhes são comuns e generalizamos (categorização estereotipada). Uma vez interiorizada, o estereótipo é aplicado de forma automática, é uma construção social. Ao pertencermos a um grupo, leva-nos a distinguir os outros, permitindo definir positiva ou negativamente, por relação ao outro grupo. Por exemplo, se soubermos que um grupo tem uma imagem negativa de outro, os estereótipos contribuem para reforçar a identidade do grupo a que pertencemos (sócio-afectivo). Aqui encontra-se o preconceito, que tem também como base o processo de categorização e a base está na informação veiculada pelo estereótipo, isto é, o estereótipo fornece a informação cognitiva e o preconceito acrescenta-lhes a componente afectiva. Por exemplo, numa sociedade uma senhora sabe que na zona onde vive, os negros roubam, logo ela vai generalizar “todos os negros” e vai guardar com receio a sua carteira.
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André Pinto
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