terça-feira, 5 de junho de 2012

Processos fundamentais de cognição social


Impressões
Noções criadas no contacto com as pessoas que nos fornecem um quadro interpretativo para as julgarmos no que elas são e nas suas reacções. Directas – formada a partir da própria experiencia. Indirectas - formada a partir da experiência dos outros.

Categorização social (Allport) categorizar é incluir pessoas e acontecimentos singulares em conjuntos familiares; integrar num conjunto máximo de informação, economizando estratégias de pensamento e facilitando a actuação na realidade; identificar objectos e acontecimentos portadores de marcas ou sinais próprios das categorias em questão; atribuir aos objectos caracterizados um complexo de ideias e emoções que passa a permanecer em cada um deles
É um processo racional se parte de verdades devidamente comprovadas
Padrão ou Traço Central designação que Asch deu aos atributos marcantes que determinam a percepção geral de uma pessoa

Expectativa
Atitude psicoafectiva que em dadas circunstâncias leva o individuo a efectuar antecipações relativamente a determinadas ocorrências sociais. Asch as primeiras impressões é que perduram, devido ao efeito de primazia => os atributos ganham sentidos diferentes conforme o contexto sugerido pelos traços indicados no inicio de cada lista de adjectivos caracterizadores de uma pessoa por exemplo

Atitudes
 predisposições adquiridas e relativamente estáveis que levam o indivíduo a reagir de forma positiva ou negativa em relação a um objecto de natureza social
Componentes das atitudes
·         Intelectual – o que sabemos ou acreditamos saber acerca de algo (a leitura desenvolve o espírito)
·         Emocional – o que sentimos acerca de algo (Aprecio a leitura de bons livros?)
·         Activa – o que estamos dispostos a fazer em relação a algo, é o resultado das interacções estabelecidas entre os elementos cognitivos e afectivos (desejo de adquirir um livro)
Dissonância Cognitiva apesar de saber que está errado, a pessoa continua a praticar determinado acto, vive numa situação de dissonância cognitiva, facto que o deixa incomodado em virtude da contradição

Representações sociais

Modalidade de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, com um objectivo prático e contribuindo para a constituição de uma realidade comum a um conjunto social. Conjunto de ideias sobre os mais variados assuntos (tudo o que sabemos sobre o tabaco, etc.)
Carácter social das representações (uma representação é social se)
·         Critério quantitativo – é comum a um conjunto numeroso de indivíduos, é sempre partilhada por um grupo
·         Critério genético – é uma produção colectiva, é sempre forjada nas interacções sociais e na comunicação entre os elementos do grupo
·         Critério da funcionalidade – desempenha papéis específicos na sociedade que a elaborou, este critério pragmático faz das representações teorias sociais práticas, tornando-se uma espécie de programas de comunicação quando surgem problemas para o grupo
Objectivação forma como se organizam os elementos da representação e o percurso que efectuam até chegarem a exprimir uma realidade pensada que é tida como natural. Capacidade de transformar conceitos em coisas (bicho papão como figura aterradora). O processo de objectivação é uma espécie de naturalização em que os conceitos adquirem realidade, em que o abstracto e mental passa a concreto e material
Ancoragem processo cognitivo relacionado com a objectivação, cuja ocorrência tanto pode precedê-la como segui-la.
·         Antecede – torna familiar e conhecido o que o não é ainda. Toda a representação social funciona como um código interpretativo em que ancora o desconhecido
·         Segue – tem a função de organização social, atribuindo sentido a conhecimentos, pessoas, etc, veicula uma certa instrumentalização do comportamento das pessoas

Factores de cognição Social 
Influência da família, amigos
·         Infância – a criança vive num mundo restrito em que os pais são os modelos com que deseja identificar-se, por que nutre respeito e estima, pelo que aquilo que dizem ou fazem é incondicionalmente aceite não sendo susceptível de ser posto em causa
·         Adolescência – o adulto vai perdendo credibilidade e o jovem desloca o objecto de identificação do adulto para os amigos, que assumem nesta fase carácter preponderante na vida do jovem
·         Idade Adulta – é mais estável no que respeita a cognições e atitudes comportamentais, e nesta idade que se faz a chamada cristalização das crenças e atitudes
Influência dos mass media
·         Pressuposto da informação partilhada – as imagens e representações que passam na TV têm já em si a ideia de consenso, de partilha por uma larga comunidade, o que facilita a adesão conformista
·         Incremento do processo de objectivação – a expansão do áudio visual fez com que entrássemos num mundo de imagem e rostos que lhes conferem a materialidade de que necessitam para se tornar realidade
·         Impacto das vivencias vicariantes (dos outros) – através do visionamento das acções dos outros, o espectador te acesso a comportamentos que têm o mesmo impacto que a experiência directa
Luís Rocha

Relações Precoce

CARACTERÍSTICAS DAS RELAÇÕES PRECOCES
·         Mulheres que nunca tiveram filhos podem exercer o papel de mãe tão bem ou melhor do que as mães biológicas (ex: mães adoptivas)
·         Os cuidados maternos podem ser partilhados ou mesmo integralmente assumidos pelo pai
A palavra mãe designa um adulto significativo que, dispondo de tempo para se dedica a criança, se mostra capaz de lhe proporcionar experiências positivas e estimulantes e de lhe dispensar a atenção e o afecto de que necessita

 
IMATURIDADE DO BEBÉ
            A criança é hoje vista como um ser activo que surpreende pelas competências que revela, e não como ser passivo e incompetente. Em comparação com o que ira ser capaz de fazer ao longo da vida, o bebé ate pode mostrar competências ingénuas, contudo, já sabemos que essa fragilidade é o suporte do enorme desenvolvimento posterior, a ter lugar com a intervenção da aprendizagem

COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO BEBÉ E DA MÃE
·         Piaget apresenta o período sensorial-motor como a base de todo o desenvolvimento intelectual futuro – a criança nasce com esquemas de acção que, desenvolvidos e interiorizados, se transformam em esquemas de pensamento
·         Freud centra-se na capacidade de a criança sentir prazer e desprazer desde o momento do nascimento. A amamentação contribui para o estruturador de personalidade determinando o relacionamento emocional com os outros
·         Erikson defende que a confiança ou desconfiança que norteiam o relacionamento social radicam nas experiências vividas durante os primeiros meses de vida. O modo como o bebé resolve o primeiro conflito existencial influencia o grau de esperança num futuro relacionamento social gratificante
            O desenvolvimento é dinâmico, a relacionação com as pessoas será determinante para o sucesso do futuro relacionamento intelectual, social e emotivo com os outros
Competências básicas do bebé
·         Reflexos – contribuem para a sua sobrevivência e adaptação à vida. O reflexo de sucção é o que prepara o bebé para se alimentar e, assim, sobreviver
·  Choro – Ainsworth, o choro aparece num período próprio e com funções de chamamentoBell e Ainsworth, as crianças cujas mães não respondem imediatamente aos apelos tendem a chorar com frequência durante o primeiro ano de vida. As crianças cujas mães são solícitas no atendimento ao choro tendem a chorar menos, desenvolvendo outras formas de apelar, pois introduz nas crianças um estado de segurança. Daí que outras formas de comunicação se desenvolvam rapidamente em substituição do choroSpitz, entre as 3 e as 6 semanas o bebé sorri para outras pessoas ao ouvir a voz humana, é a primeira manifestação de sociabilidade do bebé

· Capacidade de imitar expressões faciais e de acenar com a mão para dizer adeus
            Logo após o nascimento, os órgãos sensoriais do bebé são bombardeados por vários estímulos que lhe provocam diversas impressões. Para comunicar, o bebé executa movimentos e distingue sensações
- Sintomas de tentativas de comunicação: A criança move a cabeça no sentido das vozes humanas; o desenho do rosto humano atrai a vista da criança; com poucos dias de vida o bebé é capaz de distinguir o rosto, cheiro e voz da mãe; preferem olhar para objectos que estejam a menos de 25cm (distancia dos seus olhos aos olhos da mãe enquanto mamam)

Competências básicas da mãe
· Biológicas – o comportamento maternal assenta em factores de natureza biológica, os ovários segregam progesterona (desenvolve as glândulas mamárias), a hipófise estimulada pela presença do feto no útero, estimula as glândulas mamárias produzindo leite
·Sociais – através da aprendizagem social as mulheres sabem tratar dos seus filhos
· Emocionais - as tarefas e afectos desenvolvem-se num contexto social, sendo adquiridas por aprendizagem social
Luís Rocha

Memória

A Memória
É o suporte de todos os processos de aprendizagem. A memória é o fundamento dos comportamentos, conhecimentos e das emoções humanas. A memória é conjunto dos processos e estruturas que codificam, armazenam e recuperam informações sensoriais/experiências. A memória é a capacidade do cérebro reter e recordar a informação.
A memória:
· codifica a informação sensorial;
· armazena a informação;
·  recupera e utiliza a informação no processo de interpretação e ação sobre o meio.
1. Codificação: É a primeira operação da memória que prepara as informações sensoriais para serem armazenadas no cérebro.
2. Armazenamento: Cada um dos elementos que constituem a memória de um acontecimento está registado em várias áreas cerebrais, registando diferentes códigos, contribuindo cada um deles para formar a recordação que evocas.
3.Recuperação: Nesta etapa, recupera-se a informação: lembramo-nos, recordamos, evocamos uma informação.
Tipos de Memória
v  Memória a curto prazo
A memória a curto prazo é uma memória que retém a informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passada para a memória a longo prazo. Nela distinguem-se duas componentes: a memória imediata e a memória de trabalho. A memória imediata (momentânea) analisa a informação e decide se devemos guardar ou não, o material recebido ficará retido durante uma fração de tempo. A memória de trabalho mantem a informação enquanto ela nos é útil.
v  Memória a longo prazo
A memória a longo prazo é um tipo de memória que é alimentada pelos materiais da memória a curto prazo que são codificados em símbolos. A memória a longo prazo retém os materiais durante horas, meses ou toda a vida. Distinguem-se dois tipos de memória a longo prazo que dependem de estruturas cerebrais: a memória não declarativa e a memória declarativa.
-> A memória não declarativa é uma memória automática. Há comportamentos que dependem desta memória: andar de bicicleta, como apertar as sapatilhas, lavar os dentes, pentear o cabelo. São comportamentos do dia-a-dia que com o exercício, o hábito, a repetição tornam esta atividade automática e reflexa.
->  A memória declarativa implica a consciência do passado, do tempo, reportando-se a acontecimentos, fatos, pessoas. Dentro dela distinguem-se dois subsistemas:
A memória episódica envolve recordações, como os rostos dos teus familiares, amigos e ídolos, as tuas músicas preferidas, fatos e experiências pessoais. Reporta-se a lembranças da tua vida pessoal, é portanto uma memória pessoal que manifesta uma relação íntima entre quem recorda e o que se recorda.    
A memória semântica refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo, por exemple as leis da química, os fatos históricos, as fórmulas da matemática, a gramática. Não há localização de tempo.
Luís Rocha

Estereótipose e Preconceito


Conjunto de crenças que se atribuem a membros de grupos simplesmente pelo facto de pertencerem a esse grupo. Aprendidos no decurso da socialização, correspondem a um processo de categorização social, tendo por função simplificar a interpretação que fazemos do real. Os estereótipos, que existem em todas as sociedades, têm uma função de simplificação que permite a adoção de quadros de interpretação do mundo social em que se está integrado. Quando nos comportamos de acordo com os estereótipos, obtemos a aceitação social, porque agimos de acordo com o que está estabelecido. Os estereótipos têm uma:
·         função social cognitiva porque, ao categorizar a realidade social, transmitem dados que promovem a nossa adaptação;
·         função socioafetiva, porque dão um sentimento de identidade social ao grupo que os partilha. Reforçam o sentimento do “nós” por oposição aos outros.

Preconceitos

Os preconceitos são atitudes que envolvem um pré-juízo, um pré-julgamento, na maior parte das vezes negativo, relativamente a pessoas ou grupos sociais. Os preconceitos têm uma função essencialmente socioafetiva, dado que manifestam um desejo de coesão e de proteção de um grupo social. O preconceito tem três componentes: componente cognitiva (corresponde a um estereótipo geralmente negativo que se formula face a um grupo social), componente afetiva (refere-se aos sentimentos que se experimentam relativamente ao objeto do preconceito) e componente comportamental (refere-se à orientação do comportamento face á pessoa ou grupo). O preconceito pode refletir-se num comportamento mais ativo concretizando atos de descriminação.
Luís Rocha

Estereótipos

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Processos de influência entre indivíduos



Influência – quando as acções de uns são condição de acção de outros

NORMALIZAÇÃO estabelecimento de normas sociais com base na influencia recíproca dos membros de um grupo de indivíduos, hesitantes quanto aos modos convenientes de pensar e agir
Norma social – escala de referencia ou avaliação que define uma margem de comportamentos, atitude e opiniões, permitidos ou condenáveis. A norma foi formada para reduzir a incerteza e a confusão e a sua ausência é paralisante

CONFORMISMO tendência das pessoas para aproximarem as suas atitudes e comportamentos das atitudes e comportamentos dos outros elementos do grupo.

Factores de conformismo (Asch)
Autoconfiança – inversamente proporcional ao conformismo: as pessoas auto confiantes não se importam com o que os outros pensam, os conformistas têm um baixo nível de autoconfiança e auto-estima
Unanimidade – não importa o número de pessoas que constitui o grupo unânime, importa só que estejam todos de acordo para a sua opinião (do grupo) ser levada em conta
Contactos visuais – quando as pessoas estão face a face sentem-se mais ’obrigadas’ a submeter-se o grupo

OBEDIÊNCIA tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções definidas por outrem

Factores de obediência autoconfiança (pessoas menos confiantes são mais obedientes); desejo de ser bem aceite (submissão – recompensa); desejo de agradar (como quer agradar tende  ser obediente); atracção pessoal (poder atractivo de uma personalidade forte tende a fazer com que os indivíduos se submetam); autoridade; credibilidade

Inconformismo/Desobediência o inconformismo é o grande motor das descobertas tecnológicas, filosóficas, cientificas, etc; é eficaz na luta contra preconceitos negativos, era bom se as pessoas que pertencem a regimes políticos ditatoriais fossem inconformistas e desobedientes

Ana João

FACTORES DE COGNIÇAO SOCIAL






Influência da família, amigos 


Infância – a criança vive num mundo restrito em que os pais são os modelos com que deseja identificar-se, por que nutre respeito e estima, pelo que aquilo que dizem ou fazem é incondicionalmente aceite não sendo susceptível de ser posto em causa.
Adolescência – o adulto vai perdendo credibilidade e o jovem desloca o objecto de identificação do adulto para os amigos, que assumem nesta fase carácter preponderante na vida do jovem.
Idade Adulta – é mais estável no que respeita a cognições e atitudes comportamentais, e nesta idade que se faz a chamada cristalização das crenças e atitudes.

Influência dos mass media 
Pressuposto da informação partilhada – as imagens e representações que passam na TV têm já em si a ideia de consenso, de partilha por uma larga comunidade, o que facilita a adesão conformista
Incremento do processo de objectivação – a expansão do áudio visual fez com que entrássemos num mundo de imagem e rostos que lhes conferem a materialidade de que necessitam para se tornar realidade
Impacto das vivencias vicariantes (dos outros) – através do visionamento das acções dos outros, o espectador te acesso a comportamentos que têm o mesmo impacto que a experiência directa


Ana João

O iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro. Tenha a coragem de servir-te da tua própria inteligência! – é, portanto, o lema do Iluminismo.

 

 O ilusionismo, mais associado à magia, é a arte cénica de entreter uma audiência criando ilusões que confundem os nossos sentidos, provocando uma distorção da percepção e que surpreendem por darem a impressão de que algo impossível aconteceu, dando ao mágico/ilusionista poderes sobrenaturais.Na maior parte dos truques o prestígio é baseado fundamentalmente na amabilidade dos dedos do mágico, capaz de manipular os objectos usados.

                                                          Mafalda Liz

Movimento rastafári
O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da Trindade sagrada o messias prometido. O termo rastafári tem sua origem em Ras ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação.
O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses afro-descendentes em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.
Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de ideias religiosas e líderes messiânicos.
Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.
O movimento é algumas vezes chamado rastafarianismo, porém alguns rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas.[carece de fontes?]
O movimento rastafári se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley. No ano 2.000 havia aproximadamente um milhão de seguidores do rastafarianismo pelo mundo,[carece de fontes?] algo difícil de ser comprovado devido à sua escolha de viver longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com os rastafáris.[carece de fontes?] Muitos rastafáris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares do Levítico e do Deuteronômio no Velho Testamento.
O encorajamento de Marcus Garvey aos negros para terem orgulho de si mesmos e da sua herança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido uma lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e relativas à África, um exemplo é o porque que não se ensinava sobre a antiga nação etíope, que derrotou os italianos duas vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo da natureza e da savana africana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana. Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos da vida rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vida artificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância.
Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, enquanto eles encaram a vida, de dentro olhando para fora; e todo rasta tem de encontrar sua própria verdade.


 
Desejo
Em filosofia, o desejo é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.
Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos.
Tradicionalmente, os filósofos viram o Bem como o objeto do desejo. Atualmente isso é questionado.
"O desejo não é sempre ou talvez nem mesmo frequentemente do Bem ou do Racional, como os filósofos têm frequentemente compreendido essas noções."

Inês Sousa
O preconceito racial no BrasilPreconceito Racial – O que é isso?
O preconceito racial é uma doença insidiosa moral e social que afeta os povos e as populações de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação dos seus vários sintomas e manifestações que incluem o medo, a intolerância, a separação, a segregação, a discriminação e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a ignorância. Historicamente, uma raça de pessoas é definida como uma população com características biológicas distintas.
Enquanto todos os seres humanos pertencem à mesma espécie, Homo sapiens, as raças se distinguem umas das outras por características como cor e textura do cabelo, cor da pele, cor e formato dos olhos, o tamanho de partes/membros do corpo e os órgãos faciais. Embora os cientistas tenham chegado à conclusão de que essas diferenças entre os povos são superficiais e que a humanidade tem mais características em comum do que diferentes, a própria humanidade continua a ver os outros de acordo com características que são percebidas externamente.

Inês Sousa
Emoção
Emoção, é uma experiência subjetiva, associada ao temperamento, personalidade e motivação. A palavra em inglês 'emotion' deriva do francês émouvoir. Que é baseada do latim emovere, onde o 'e- (variante de ex-) significa 'fora' e movere significa 'movimento'.O termo relacionado motivação é assim derivado de movere.
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os comportamentos gerados e as expressões emocionais. As pessoas frequentemente se comportam de certo modo como um resultado direto de seus estados emocionais, como chorando, lutando ou fugindo. Ainda assim, se podem ter a emoção sem o correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção não é apenas o seu comportamento e muito menos que o comportamento não é a parte essencial da emoção. A Teoria de James-Lange propõe que as experiências emocionais são consequência de alterações corporais. A abordagem 'funcionalista das emoções (ex. Nico Frijda) sustenta que as emoções se envolvem com uma particular função, como a de fugir de uma pessoa ou objeto para obter segurança.


Inês Sousa

A mãe é um elemento crucial no desenvolvimento psicológico de uma criança. Desde o nascimento da criança até ao sexto mês a criança centra todos os seus interesses na sua relação com ela. Quando tem poucos dias de vida, é capaz de reconhecê-la pela voz, pelo olfato e pelos batimentos cardíacos. Nesta fase, a mãe surge assim associada à satisfação das suas necessidades de sobrevivência e de proteção básica e até ao final do primeiro ano, a relação que a criança estabelece com ela continua a ser mais forte do que com o pai, que só começa a tornar-se mais relevante mais tarde.
Os cuidados iniciais que a mãe terá que proporcionar ao bebé são os relacionados com a alimentação, higiene, contacto e calor corporal. Estes irão permitir que o bebé se vá adaptando a um mundo desconhecido em que ele surge inicialmente como um ser indefeso e incapaz. Também proporciona que este se sinta amado e desenvolva uma visão positiva de si próprio nas relações interpessoais.

                                                                                                                Mafalda Liz
Conformismo:

O conformismo define o comportamento de um indivíduo ou de um subgrupo que é determinado pela regra de um grupo.
A pressão à conformidade supõe a existência de uma maioria e de uma minoria. A maioria é ligada a essa  regra e toda a interacção social visará a imposição de seus pontos de vista à minoria.

Através de um sistema de  sanções ou de valorizações, os indivíduos minoritários são levados a aceitar as regras da maioria. Há uma redução dos desvios e reforço das regras do conjunto maioritário.

As situações de conformismo social são encontradas sempre que o isolamento e a confrontação com novas normas provocam ansiedade. Isolado de seus quadros de referência, o indivíduo acaba adoptando os quadros de referência do novo grupo.


Inês Sousa

Up in the Air(Nas Nuvens)
Up in the Air
Sinopse
Ryan habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita no seu pequeno trolley; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 10 milhões de milhas, como cliente regular – e porém… Ryan não tem na vida a que se possa agarrar. Quando se apaixona por uma companheira de viagem, o seu patrão, inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência, ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, simultaneamente atterradora e excitante de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar...




Inês Sousa

domingo, 3 de junho de 2012

Rir é o melhor remédio


O acto de rir provoca mudanças fisiológicas no corpo e um estado emocional positivo que podem ser benéficos para a saúde.
Estudos comprovam que as mulheres riem mais vezes que os homens. O riso feminino é, por norma, intenso e espontâneo, ao contrário do masculino, mais racional. As investigações identificaram oito aspectos positivos associados ao riso.
1- Previne doenças: após uma gargalhada a respiração torna-se mais profunda o que contribui para uma redução da tensão arterial, uma melhor oxigenação do sangue e transporte de nutrientes ao organismo.
2- Aproxima-nos dos outros: A função primordial do sorriso é expressar emoção e crias elos entre as pessoas. Os bebés usam-no desde muito cedo para comunicar.
3- Estimula o cérebro: a actividade desencadeada pelo riso coloca tanto o hemisfério direito como o hemisfério esquerdo do cérebro em funcionamento. Isto é, liberta a mente da tensão e stress psicológico e torna-a mais desperta para o que a rodeia, assim como para reter informação.
4- Rejuvenesce: O riso é uma das melhores soluções para reduzir a ansiedade, mas funciona também como um poderosa anti idade. Uma gargalhada pode rejuvenescer-nos entre 1,7 e 8 anos defendem Michael Roizen e Mehmet, autores do livro “You – Manual de Instruções
5- Liberta-nos: Rir funciona como um “reiniciar” no computador, afirma Yoki Kimura, professor Japonês que criou um aparelho para medir o riso através dos movimentos do diafragma. Isto permitiu concluir que uma criança ri mais livremente que um adulto, uma vez que emite cerca de 10 “ah” num segundo, cerca de metae do que emite um adulto.
6- Exercita o corpo: Uma boa gargalhada fortalece vários pontos do organismo. É o caso do diafragma e da zona abdominal onde os benefícios são diversos, tanto a nível do tónus muscular (tensão muscular) como até na melhoria da digestão ou trânsito intestinal.
7- Combate o Stress: O pensamento positivo é o passaporte para uma vida feliz. Além de ajudar a eliminar o stress, rir pode ajudar na recuperação da depressão.
8- Queima calorias: Rir aumenta o gasto energético do organismo, o metabolismo e melhora em cerca de 20% o ritmo cardíaco. Dizem os especialista que apenas dez minutos de gargalhadas para eliminar cerca de 40 calorias, o que equivale apenas a um quadrado de chocolate, o que já não é mau!


Flávia Ferreira

O Sonho


Os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projectam imagens e sons. Podemos através deles chegar à raiz ou seja às emoções que geraram essa imagem ou som. Sendo estudados correctamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Para entender seus variados conteúdos, temos que reconhecer o que os símbolos representam nesse sonho. A simbologia dos sonhos não só está dada pelo contacto que o criador do sonho teve com o objecto mas também com o carácter, ou seja, a forma que ele lida sentimentalmente esse objecto a coisas de sua vida, por exemplo, o mar pode apresentar distintas simbologias variando de pessoa a pessoa para alguns o mar pode significar destruição (o mar destruindo estruturas deixadas na praia) mas para outros invasão (a água avançando e invadindo território). Para concluir, nossa vida e nossa história se constroem nos dias em que estamos acordados e nas noites em que dormimos e sonhamos. A psique diurna, consciente, e a psique nocturna, inconsciente, apesar de diferentes, se completam para o todo que somos. Por meio dos sonhos estabelecemos uma comunicação com esse lado nocturno, em geral desconhecido, mas não menos vivo e actuante.



Flávia Ferreira

sábado, 2 de junho de 2012

Percepção

A percepção é um processo psico-fisiológico por meio do qual o sujeito transforma as diversas impressões sensoriais ( os estímulos), previamente transportados aos centros nervosos, em objectos sensíveis conhecidos. A percepção, cuja construção se inicia com o nascimento, não é uma simples soma de estimulações que impressionam os receptores sensoriais. Trata-se pelo contrário de um processo de apreensão da realidade como um conjunto de global organizado, em função dos nossos desejos, das nossas necessidades e das nossas experiências.

Os factores que influenciam a percepção, não se reduzem deste modo às impressões sensoriais, mas incluem um vasto conjunto de elementos que são comuns a todos os seres humanos, mas onde interferem aspectos específicos próprios de cada individuo (o estado do seu aparelho neuro-fisiológico, experiências anteriores, aprendizagens, etc.).  

Sentidos

O indivíduo dispõe de um conjunto de órgãos específicos para captar as informações oriundas do meio ou do próprio organismo, vulgarmente conhecidos por órgãos dos sentidos. Eles asseguram as seguintes informações:

-Visão: A retina é o órgão receptor.

-Audição: O órgão receptor localiza-se no ouvido interno.

- Gosto: O órgão receptor localiza-se na parte superior da língua

-Olfacto: O dispositivo receptor localiza-se nas fossas nasais.

-Tacto: Os órgãos receptores estão distribuídos pelas diferentes regiões da pele.

-Temperatura: Os receptores térmicos (sensações de frio e calor) encontram-se distribuidos por toda a superfície do corpo (pele e mucosas).

-Cenestesia: Os receptores das sensações de agrado ou desagrado sobre o funcionamento do organismo ( fome, sede, falta de ar, bem ou mal estar orgânico, enfartamento, etc ), estão distribuidos pelos vários órgãos, especialmente pelo aparelho digestivo, respiratório, circulatório e músculos.

-Dor: Os receptores das sensações álgicas ou dolóricas encontram-se espalhados por todo o organismo e são extremamente numerosos (3 a 4 milhões).

-Equilíbrio e Orientação: O órgão encontra-se localizado no ouvido interno.

-Quinestesia: Os receptores das sensações de altitude e movimento estão distribuídos pelos órgãos motores (músculos, tendões, articulações)
André Pinto

As Atitudes

 A atitude pode ser definida como uma organização duradoura de crenças e  cognições em geral, dotada de uma carga afectiva pró ou contra um dado objecto social definido. Ela determina uma predisposição para encarar ou reagir a uma dada situação ou objecto social.

Se tivermos em conta esta relação, somos levados a concluir que o estudo das atitudes de uma pessoa nos possibilitam fazer inferências sobre os seus comportamentos mais prováveis. A relação entre atitudes e comportamentos não é todavia linear.

Atitude-Comportamentos:
 -A atitude predispõe o indivíduo a assumir determinados comportamentos, mas para que isso aconteça é necessário que a situação seja propícia à sua manifestação. O que nem sempre acontece. Exemplo: uma pessoa que se afirma como solidária com os outros, nem sempre manifesta um comportamento coerente com a atitude que diz possuir perante os outros.

Explicação para esta contradição entre atitudes e comportamentos:
- As atitudes envolvem o que as pessoas pensam, sentem e como elas gostariam de comportar-se em relação a certas situações (objectos sociais). O seu comportamento não é apenas determinado pelo que elas gostariam de fazer, mas também pelo que elas pensam que devem fazer. O que acabam por fazer assim influenciado pelas suas atitudes, mas também pelas normas sociais interiorizadas, os hábitos, mas também a avaliação das consequências dos seus actos.

                                                                                                                                          André Pinto

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nas Nuvens


Título Original: "Up in the air"
Categoria: Romance, Comédia
Ano: 2009
Realizador: Jaison Reitman
Elenco: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Jason Bateman, Sam Elliott

Ryan passa os seus dias a viajar de avião, de cidade em cidade, pondo em prática a sua especialização profissional que é, nem mais nem menos, despedir trabalhadores. Habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita na sua pequena mala de viagem; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 10 milhões de milhas, como cliente regular – e porém… Ryan não tem na vida a que se possa agarrar.
Quando se apaixona por uma companheira de viagem (Vera Farmiga), o seu patrão (Jason Bateman), inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência (Anna Kendrick), ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, aterradora de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar.


Flávia Ferreira