segunda-feira, 16 de abril de 2012

Hippies e contracultura

Os hippies eram parte do movimento de contra cultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA.Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades da sociedade americana, nomeadamente a segregação racial. Desconfiava do poder económico-militar e defendia os valores da natureza. Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, para aí viver em comunidade com outros hippies. Dois valores defendidos eram a "paz" e o "amor", opunham-se a todas as guerras, incluindo a que o seu próprio país travava no Vietname. 
Defendiam o "amor livre", quer no sentido de "amar o próximo", quer no de praticar uma actividade sexual bastante libertadora.Outro aspecto valorizado era o uso de drogas, que no início não foi considerado perigoso nem proibido. Os hippies alegavam que as drogas ajudavam a "abrir a mente". A música pop, com as suas baladas melodiosas, e a música rock com os seus ritmos frenéticos, constituíram um meio poderoso para expressão da filosofia hippie. Escrita sob o efeito de drogas e ouvida nas mesmas circunstâncias, julgava-se que a música tinha um efeito libertador da mente. As raízes do movimento Hippie podem ser detectadas desde os anos 40, após os final da II Guerra Mundial: após um período de 30 anos com duas guerras altamente destrutivas e uma prolongada depressão económica, começaram a despontar sinais de uma contra cultura, contestatária do sistema. Assim desde 1970 muito do estilo hippie tornou-se parte da cultura, disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades actuais.


 Luís Rocha


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